O Modernismo no Contexto dos Estudos Brasileiros e da Agenda Cultural
A década de 1920 – que teve como corolário a Semana de Arte Moderna –, foi, nas palavras de Antonio Candido de Mello e Souza, uma “sementeira de grandes e inúmeras mudanças” na arte e na cultura brasileiras, com repercussão nos períodos posteriores.
A 8ª Conferência FAPESP 60 anos reunirá especialistas para analisar o impacto do Modernismo na agenda cultural do país, nas Humanidades e nas discussões em torno de estudos brasileiros.
Telê Ancona Lopez
Especialista em literatura brasileira, professora titular da Universidade de São Paulo e professora emérita do Instituo de Estudos Brasileiros (IEB), é estudiosa da obra do Mário de Andrade, do modernismo brasileiro e das vanguardas europeias, além dos gêneros de fronteira, da crítica textual e da crítica genética, tendo publicado livros e artigos nessas áreas.
Jacqueline Penjon
Professora emérita da Universidade da Sorbonne Nouvelle – Paris, é especialista em literatura, léxico e tradução. Publicou cerca de 50 artigos e livros, entre eles, Littérature et modernisation au Brésil (2004) e La fête dans le monde lusophone: le Carnaval et son cortège (2012), e editou uma dúzia de volumes Les Cahiers du Crepal, centro de pesquisa sobre os países lusófonos que dirigiu de 1998 a 2012.
Walnice Nogueira Galvão
Professora emérita da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, ensaísta e crítica literária, é especialista em João Guimarães Rosa e Euclides da Cunha. Publicou mais de 40 livros, entre eles, “As formas do falso – Um estudo sobre a ambiguidade no Grande Sertão: Veredas” e “Mínima mímica – Ensaios sobre Guimarães Rosa”, que recebeu o prêmio Mário de Andrade da Biblioteca Nacional em 2009.